Rachão!

A novela nos bastidores da Fórmula 1está longe do último capítulo. Tudo começou quando Max Mosley quis impôr o novo regulamento para 2010, incluindo teto orçamentário e novo critério para decidir o campeão dos pilotos. A FOTA conseguiu retirar o novo critério, mas não o teto.
Como a FIA não vltasse atrás, a FOTA ameaçou não se inscrever no próximo campeonato. A Williams quebrou o acordo e acabou excluída da Associação das Equipes, por ter simplesmente adiantado o que todas as outras equipes fariam no dia 29 de maio: se inscrever no campeonato de 2010.
Enquanto isso, fora da FOTA, se inscreveram mais 10 times, disputando 3 vagas no grid do próximo ano, que ficaram com Campos GP, Manor GP e USF1.
Quando tudo parecia se encaminhar para o fim, com um aumento no teto da FIA, as equipes ainda não voltaram atrás na ameaça de deixar a categoria. Max Mosley, também longe de voltar atrás, aumentou mais uma vez o teto, dessa vez para 100 milhões de libras.
O anúncio oficial sobre a próxima temporada, com a lista das equipes participantes sairia neste sábado, porém ontem a FOTA soltou um comunicado: as equipes estão fora da Fórmula 1 no ano que vem e criarão uma nova categoria fora da FIA.
A notícia veio como uma bomba. Bernie Ecclestone foge do assunto e joga a bomba para Mosley. Este declarou que irá processar algumas equipes por quebra de contrato.
Nesta guerra de interesses, quem sai perdendo de verdade é o esporte, colocado em risco por alguns milhões de dólares.

Mônaco: Iates, Cassinos, Charme, Luxo e Fórmula Um

Neste domingo ensolarado, mais uma etapa do Mundial de Formula Um é disputada. No circuito de Monte Carlo, em Mônaco, os carros se alinham no grid e esperam as luzes se apagarem. As sacadas dos prédios em volta da pista ficam lotadas, com todos aguardando o início do GP mais charmoso do mundo.
Na primeira fila, Jenson Button é o pole position e sai ao lado de Kimi Raikkonen. Em seguida, vem Rubens Barrichello e Sebastian Vettel. Lewis Hamilton sai em último, devido à troca de câmbio.
As luzes se apagam e tem início a 6ª prova do ano. Logo na Ste Dévote, Barrichello ultrapassa Kimi garantindo até então uma dobradinha. A largada completamente limpa, com praticamente todos os pilotos mantendo suas posições, com a exceção de Lewis Hamilton que ganhou algumas posições, já na primeira volta.
A corrida segue e Felipe Massa arrisca uma ultrapassagem na saída do Túnel, mas acaba perdendo uma posição para Nico Rosberg, pois teve que devolver a posição que tomou de Vettel ao cruzar a chicane.
Na volta 10, Vettel faz sua parada, sendo o primeiro a entrar no pit, enquanto que um dos últimos foi Fernando Alonso, parando apenas na volta 28.
Enquanto isso, Sebastien Buemi atropela Nelsinho Piquet na Ste Dévoute e os dois abandonam.
A prova segue normalmente, tendo mais 3 abandonos: Robert Kubica, Heikki Kovalainen e Kazuki Nakajima.
O pódio ficou com Button, Barrichello e Raikkonen; Fernando Alonso terminou em 7º e Felipe Massa em 4º.

Briga de Gente Grande

Duas semanas após o polêmico (pelo menos para os brasileiros) GP da Espanha, a Formula Um chega ao Principado de Mônaco. Durante esse tempo, as manchetes focaram na disputa entre FIA e Ferrari.
A briga começou quando a FIA anunciou um teto orçamentário de 40 milhões de libras. Quem aderir ao teto e se submeter à auditorias e fiscalizações da FIA terão benefícios no campo da tecnologia. Quem não o fizer terá limitações. Com isso, criam-se dois regulamentos dentro de uma mesma categoria. A Ferrari foi contra e ameaçou nao se inscrever na categoria para o próximo ano; Toyota, RBR, STR e Renault se juntaram à italiana e ameaçaram sair junto. Até aí, a FIA se mostrou irredutível, mas na sexta-feira, as equipes anunciaram que todas saem junto com a Ferrari se o regulamento não for alterado.
O prazo para as inscrições termina na próxima sexta, dia 29, e, até agora, apenas a equipe Campos Racing se inscreveu, enquanto que várias outras demonstraram interesse.
O resultado de toda essa disputa sairá nesta semana, podendo resultar num equilíbrio entre as duas partes, ou, se todos mantiverem suas palavras, no possível início do fim da categoria.

Estrela Ofuscada

Após anos na Fórmula 1, Rubens Barrichello é novamente o centro das atenções no Brasil. Com um carro competitivo, numa equipe de ponta e ainda com a liderança de Ross Brawn, o brasileiro finalmente tem a chance de lutar por um título na categoria.
O título ainda não veio por vários motivos. Primeiro, todos os anos "desperdiçados" na italiana Ferrari, onde Rubens serviu de escudeiro para Michael Schumacher, e ainda foi personagem central do episódio da Áustria em 2002, em que cedeu a vitória, descaradamente, ao alemão.
Depois, já na Honda, Rubens não tinha um carro decente, e portanto, não teria chance alguma de ser campeão. Uma situação um tanto quanto frustrante, para o povo brasileiro, que esperava mais um campeão após a tragédia de Ayrton Senna.
Esse ano, Rubens é o atual vice líder do campeonato, com boas colocações nos treinos e nas corridas, mas ainda longe de seu companheiro de equipe, Jenson Button.
Até aí, tudo bem. Porém, no último domingo, Dia das Mães, a história de Rubens pareceu se repetir. O brasileiro liderava a prova e, no primeiro pit stop, fez uma curta parada de apenas 6.3s, enquanto que seu companheiro de equipe fez 9.3s. Logo após essa parada, Rubens recebeu a notícia de que Button havia mudado a estratégia para 2 paradas. Assim sendo, Rubens perdeu a liderança para o inglês e com ela a chance de diminuir a diferença no campeonato.
As explicações de Ross Brawn basearam-se no simulador. Segundo ele, no simulador as 3 paradas funcionariam melhor para o brasileiro e ele ainda estaria na frente do inglês. Rubens aceitou as desculpas, mas pareceu não se conformar em uma possível repetição dos acontecimentos vividos na Ferrari.
Devido a esse fato lamentável, uma polêmica vem à tona: Barrichello será o "eterno vice"? Será que ele se sujeitará novamente a essa situação? Afinal, o chefe de equipe é o mesmo. Há quem diga que Ross Brawn faria tudo para ganhar um título de construtores. Nesta semana, Rubens declarou que não aceitaria favorecimentos dentro da equipe.
A partir das próximas corridas, será possível ver se há mesmo um favorecimento do inglês, e, se isso não se confirmar, é sinal que a estrela de Barrichello está mesmo apagada.

Chegamos à Europa!

Após duas semanas sem uma corrida, a Formula 1 aterrissa na Espanha para mais uma etapa do Mundial. Nesse meio tempo, a FIA tomou decisões sobre o próximo ano, mudou o critério do campeonato de pilotos e voltou atrás após pressão das equipes. Quanto ao teto orçamentério, Toyota e Ferrari ameaçam sair da categoria, a não ser que o teto seja abolido.
Assim, chegam as equipes à Espanha, no circuito da Cataluña. Nos treinos livres Nico Rosberg lidera como geralmente faz. Na classificação, a Ferrari chega pela primeira vez nos primeiros lugares com Felipe Massa, que será pai este ano. A pole fica com Jenson Button mais uma vez.
Dada a largada na manhã de hoje, Rubens Barrichello salta para a liderança, seguido por Button e Massa, que largou por dentro e usou o KERS. Fernando Alonso vai pelo meio da pista e chega em 6º lugar, após uma ligeira encostada em Nico Rosberg. Este, por sua vez, encosta em Jarno Trulli e o joga para fora da pista. Trulli acaba "ricocheteado" e retorna com tudo, batendo em Adrian Sutil, o que causa uma grande confusão. Sebastien Buemi, Sebastien Bourdais, Giancarlo Fisichella, Trulli e Sutil são envolvidos, e apenas Fisichella sai com menores danos. Lewis Hamilton que vinha atrás consegue passar direto pela confusão. Kimi Raikkonen também se sai bem na largada e ganha 10 posições, de 16º para 10º.
Devido à confusão, o Safety-Car entra na pista, e sai após 5 voltas. Na relargada, Fernando Alonso chega a ultrapassar Mark Webber, mas ao fim da reta, Webber retoma sua posição, numa belíssima manobra. Heikki Kovalainen abandona na volta 7, com problemas de câmbio.
Timo Glock é o primeiro a parar para reabastecimento, e logo em seguida Alonso e Button fazem suas paradas, de 9.3s cada um. Na volta seguinte, de nº 19, entram nos boxes Barrichello e Webber, e Rubens faz uma parada rápida, de 6.3s, decidindo por 3 paradas. Massa e Vettel param na volta 20.
Rubens para novamente na volta 31, e Felipe Massa adianta sua parada mais uma vez para a volta 43.
A corrida segue normalmente, e Kimi Raikkonen apresenta problemas com o carro e abandona. Rubens faz sua terceira parada e perde a chance da vitória. Felipe Massa disputa posição com Vettel, correndo o risco de uma pane seca, e opta por deixar o piloto da RBR ultrapassá-lo. Alonso acelera e ultrapassa Felipe também, garantindo a 5ª posição.
Jenson Button cruza em 1º, com Barrichello em 2º e Webber em 3º, encerrando uma corrida disputada e marcada por mais erros da Ferrari. A próxima etapa acontece em Mônaco, circuito tradicionalíssimo da F1.

Mudança definitiva?

O anúncio do teto orçamentário já começou a causar uma certa polêmica. A Ferrari não gostou nada da decisão e Luca Di Montezemolo, o presidente, afirmou que a medida será prejudicial à equipe. Max Mosley, presidente da FIA, rebateu a acusação dizendo que se qualquer equipe pode "sobreviver" com £40 milhões, a Ferrari também pode.
À parte disso, a FIA publicou hoje o regulamento para o próximo ano. Nele, além das mudanças já anunciadas semana passada, consta o novo sistema de pontuação: Vence o piloto que ganhar mais provas. A pontuação continua a mesma, e servirá como possível desempate e critério para as demais posições no campeonato. Para os construtores, não muda nada.
Esse novo sistema entraria em vigor já esse ano, mas devido à reclamações por parte de pilotos e equipes, a FIA decidiu adiá-lo para o próximo ano. Dessa vez, pelo menos, anunciaram a decisão bem antes da temporada começar, diferentemente desse ano, onde a decisão tinha sido anunciada apenas uma semana antes do início da temporada.

Campeões..

Abrindo uma exceção no blog, não posso deixar de comemorar o título do meu querido time Corinthians! Campeão Paulista invicto, com mérito de todos os jogadores.

Parabéns aos outros campeões estaduais também! E que venha o Brasileiro!! =D

Decisões corretas?

Mais uma semana de decisões na Formula 1 se passou. Além das especulações sobre o futuro dos pilotos, os "paddock gossipers" também falaram sobre o futuro da McLaren. Após o episódio da mentira no GP da Austrália, onde Lewis Hamilton foi desclassificado, a escuderia inglesa esperava uma decisão da FIA, que poderia desclassificá-la do campeonato ou dar uma suspensão. A decisão foi apenas um ultimato: se os ingleses cometerem mais alguma falta, poderão ser desclassificados.
Fora o "julgamento", a FIA anunciou decisões para o próximo ano. Em 2010 estarão proibidos a manta térmica dos pneus e o reabastecimento durante o pit stop. A justificativa é a de redução de custos. A crise financeira atual também fez com que um teto orçamentário fosse adotado. No próximo ano, as equipes ficarão limitadas a um gasto de 40 milhões de libras (ou 130 milhões de reais), que não inclui custo de motores, salários dos pilotos, marketing, áreas VIP e qualquer outro valor que não tenha influência direta na atuação dentro da pista.
Ainda no ano que vem, a FIA decidiu dar ajuda financeira à novas equipes e aumentou o limite de carros no grid, de 24 para 26. Quatro equipes demonstraram interesse em correr no ano que vem: Lola, Aston Martin, iSport e USGPE, esta última correria com motores Cosworth.
Resta ver se serão mudanças úteis ou se serão como o KERS, que já tende a ser retirado nesse ano.

Não há chuva no deserto...

O céu de Bahrein dava uma previsão de como seria a corrida: Normal. Com nenhum sinal de chuva no céu, o que poderia atrapalhar a prova seria uma tempestade de areia, mas nada de adverso ocorreu.
A cada corrida que passa vemos mudanças em alguns carros. Dessa vez, Nelsinho Piquet vem com difusor novo e KERS. A Force India também apresenta um novo difusor, que teve como resultado uma leve melhora nos treinos.
Na largada, Timo Glock passa Jarno Trulli, enquanto que Lewis Hamilton cruza a pista e ganha posições. Felipe Massa se vê entre Kimi Raikkonen e Rubens Barrichello e bate a asa dianteira, mas sem grandes danos. O brasileiro acaba ultrapassado por Fernando Alonso, que largou por fora e perdeu uma posição. Nelsinho Piquet larga bem e ganha 5 posições.
Algumas voltas depois, Felipe Massa, Nick Heidfeld, Robert Kubica e Kazuki Nakajima param nos boxes para trocarem os bicos dos carros. Kubica e Nakajima haviam tocado em Adrian Sutil, numa tentativa de ultrapassagem do piloto da Force India.
A corrida segue normalmente, e os pilotos da Toyota são os primeiros a parar para reabastecer. Um pouco depois de voltar à pista, Trulli é ultrapassado por Alonso, numa manobra belíssima. A seguir, param Barrichello, Button, Hamilton e Alonso.
Nelsinho Piquet faz uma boa prova e mantém-se entre os 10 primeiros, chegando a brigar com Rubens Barrichello pela 9ª posição e a segurá-lo por um bom tempo. Enquanto isso, Button toma a liderança das Toyotas.
Depois de 12 voltas, Barrichello volta aos boxes, numa estratégia frustrada de Ross Brawn. Massa também para, e, como os dois colocam pneus macios pela segunda vez, são obrigados a fazer uma 3ª parada.
Na volta 49, Nakajima abandona a pista.
Ao final da primeira corrida do ano sem o safety-car na pista, Button cruza a linha de chegada em 1º, seguido por Vettel e Trulli. Kimi Raikkonen termina em 6º, Alonso em 8º e Piquet em 10º, após ter feito uma grande corrida. Mark Webber também fez uma ótima prova, ganhou 8 posições em relação à largada, terminando em 11º. Felipe Massa terminha em 14º.
A Brawn GP voltou a vencer, mas não com tanta folga quanto nas duas primeiras etapas, mostrando que temos muita disputa pela frente e que o campeonato está apenas começando.

Areia na pista... A Formula 1 chega no Bahrein

As especulações sobre quem mudará de equipe já começaram a aparecer no paddock. Um pouco tarde este ano. Assim, pilotos tentam dar seu melhor nas corridas para manter seus postos ou alcançarem lugares mais altos.
A Force India chega com um difusor novo, e mostra melhores resultados nos treinos livres. Os chefes das equipes já querem acabar com o KERS, novidade desse mesmo ano.
Assim, no aniversário de Felipe Massa, ocorrem o treino classificatório. No Q1 a Force India demonstra uma leve melhora, principalmente com Adrian Sutil, que chega a marcar o 5º tempo, mas fica de fora do Q2. Nos primeiros lugares Sebastian Vettel e Jarno Trulli, não causando surpresa alguma após a grande prova que fizeram na China. Fora ainda ficam Sebastien Bourdais, Giancarlo Fisichella, Mark Webber e Sebastien Buemi. Fernando Alonso marca apenas o 14º tempo, afirmando ter sido atrapalhado por Sutil e Robert Kubica.
Já no Q2, Vettel marca o melhor tempo novamente, com Timo Glock em segundo e Trulli em seguida. Alonso marca o 7º tempo e Felipe Massa fica entre os dez melhores pela primeira vez no ano. De fora ficam Heikki Kovalainen, Kazuki Nakajima, Robert Kubica, Nick Heidfeld e Nelsinho Piquet, que escapou da pista na última volta, talvez um erro fundamental para seu tempo ruim.
Na disputa pela pole, muita disputa na pista, mas a primeira posição fica com Trulli, seguido de Timo Glock e Vettel. A Ferrari fica em 8º com Felipe Massa e em 10º com Kimi Raikkonen. Fernando Alonso marca o 7º tempo.
Mais uma dobradinha no ano, e mais um treino sem a Brawn liderando. Uma possível hegemonia no começo do ano que agora fica evidente que não se realizará.

GP da Chuv..., ops, China

Após duas provas agitadas, a Fórmula 1 encara mais uma etapa, na China. Nos treinos a surpresa de não ver a Brawn GP na frente, lugar tomado pela RBR de Sebastian Vettel e pela Renault de Fernando Alonso.
A corrida iniciou com a pista encharcada pela chuva, obrigando os carros a largarem com safety-car, que só deixou a pista na oitava volta. Uma volta antes, Alonso para nos boxes para reabastecer, bem antes do previsto, já que com o SC ele pararia pela volta 12.
A prova continua, monótona, com alguns carros rodando sozinhos, mas sem muitos prejuízos, além de posições perdidas. Felipe Massa apresenta problemas no carro e abandona a prova. Jarno Trulli é atropelado por Robert Kubica e deixa a pista também.
Sebastian Vettel recebe a bandeirada em 1º, após liderar a prova inteira, com uma certa folga. Mark Webber formou a dobradinha da RBR e completando o pódio, Jenson Button.
Uma corrida sem surpresas e sem muita graça, contrariando as expectativas criadas pelas mudanças de alguns carros.

Hegemonia interrompida?

Após o julgamento dos difusores, as equipes se preparam para o GP da China. Buscando bons lugares no grid, algumas equipes apresentam novidades nos treinos. A Ferrari retirou o KERS do carro (provavelmente a peça apresentou algum problema); A McLaren estreia um difusor, não completamente desenvolvido ainda, assim como a Renault de Fernando Alonso.
Logo no Q1, vemos uma boa atuação da RBR, que vem sem KERS e sem difusor novo. Uma surpresa. A Brawn GP garante os dois melhores tempos como "de costume" e logo atrás vem o 4º tempo de Lewis Hamilton. Obra do novo difusor? Talvez. Robert Kubica e Nelsinho Piquet ficam fora da próxima etapa.
No Q2 uma reviravolta nos tempos: RBR na frente da Brawn GP. Nessa etapa ficam pra trás Felipe Massa, Nick Heidfeld e Heikki Kovalainen.
Na disputa pela pole, os tempos mais rápidos ficam entre Brawn GP e RBR novamente, porém nos últimos segundos um "intruso" aparece: Fernando Alonso marca o segundo tempo. Claramente não está com o mesmo peso dos adversários, mas talvez as mudanças no carro tenham ajudado. A pole ficou com Sebastian Vettel e o 3º lugar no grid com Mark Webber. E só entao vemos Jenson Button e Rubens Barrichello.

Confira o grid de largada:
1 - Sebastian Vettel
2 - Fernando Alonso
3 - Mark Webber
4 - Rubens Barrichello
5 - Jenson Button
6 - Jarno Trulli
7 - Nico Rosberg
8 - Kimi Raikkonen
9 - Lewis Hamilton
10 - Sebastien Buemi
11 - Nick Heidfeld
12 - Heikki Kovalainen
13 - Felipe Massa
14 - Timo Glock*
15 - Kazuki Nakajima
16 - Sebastien Bourdais
17 - Nelsinho Piquet
18 - Robert Kubica
19 - Adrian Sutil
20 - Giancarlo Fisichella

* Perdeu 5 posições por ter trocado a caixa de câmbio

Fim da Novela?

Mais uma vez o circo da Formula 1 vivencia uma polêmica. A deste ano é a do difusor dos carros da Brawn GP, Toyota e Williams. As demais equipes choraram tanto que o difusor estaria fora do regulamento que a FIA optou por um julgamento. O veredito saiu nesta quarta-feira, dia 15: aprovado. Nenhuma surpresa até então. Era previsível que a FIA não iria contra Ross Brawn.
Para o GP da China, neste fim de semana, a McLaren já vem com difusor novo, enquanto que o advogado da Renault disse que a equipe faria o mesmo. A RBR e a Ferrari dizem que ainda não tem o dispositivo pronto, e a escuderia italiana não vai usar nem mesmo o KERS nessa etapa. Robert Kubica no entanto terá o KERS em seu carro.
Provavelmente até o GP do Bahrein, ou no máximo no da Espanha, todas as equipes terão difusores novos. Alguns pilotos estão reclamando que a peça atrapalha as ultrapassagens, mas isso só veremos com o tempo. Veremos também se a Brawn GP está à frente das outras equipes somente pelo difusor ou por algo mais.

A Malásia É Quente (Parte II)

A chuva

A chuva começa fraca, e em apenas parte da pista. Os pilotos começam a parar nos boxes para abastecer e trocar pneus. Raikkonen é o primeiro a colocar pneus para chuva pesada, o que acabou prejudicando-o, pois a chuva forte demorou um pouco ainda. A Brawn GP optou pelos pneus slick para seus dois pilotos.
Duas voltas depois, a chuva começa a ficar mais forte, e novamente os pilotos têm que trocar seus pneus. Timo Glock optou pelo intermediário, e sai na frente de todos. Mais uma ou duas voltas e a chuva cai de vez. Todos trocam novamente os pneus e voltam à pista, que fica sem condições. Sebastian Vettel aquaplana seu carro e abandona a prova. Os outros pilotos tentam levar seus carros e o safety-car é acionado na volta 31.
Quando os carros realinham, a corrida é interrompida. A maioria dos pilotos deixa os carros, e Mark Webber conversa com todos sobre uma possível relargada. Depois de quase 40 minutos parados, a FIA decide dar a corrida por encerrada e com isso a vitória de Button é garantida.
O pódio ficou com Button em 1º, Heidfeld em 2º e Glock em 3º.
Mais uma vez, Bernie Ecclestone mostrou que não serve para comandar uma categoria tão importante do autmobilismo, deixando de lado a segurança e o esporte em favor do comércio.

A Malásia É Quente (Parte I)

A corrida

Domingo, 17 horas. A hora prevista para a largada em Sepang estranhou algumas pessoas, que estão acostumadas com a largada às 14 horas. A decisão tomada por Bernie Ecclestone teve mais fundo comercial que esportivo, pois a visibilidade a essa hora não é das melhores e, no caso da Malásia, a probabilidade de chuva é enorme; o único motivo da mudança foi pelo horário que a corrida seria transmitida na Europa.
Chegada a hora, os carros alinham-se no grid e vislumbram um céu escuro, com nuvens indicando chuva pesada vindo.
Apagam-se as luzes vermelhas e a corrida começa. Robert Kubica, da BMW, fica parado no lugar devido a problemas no motor, o que acabou dificultando a passagem dos pilotos que vinham atrás. Na primeira curva, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen saltam posições e ficam entre os primeiros colocados, claramente evidenciando o uso do KERS. Jenson Button perdeu a liderança para Nico Rosberg, da Williams.
No meio da primeira volta, Heikki Kovalainen acaba rodando sozinho, e abandona a prova.
Terminada a confusão típica da largada, vemos Rosberg na lideraça, seguido por Jarno Trulli e Button. Um pouco atrás vemos uma briga entre Fernando Alonso e Rubens Barrichello. O espanhol, mais pesado, consegue segurar o brasileiro por algumas voltas, mas acaba ultrapassado. Na primeira tentativa de Rubens, mostrada apenas na câmera on-board, pude perceber um X de Fernando Alonso, porém a transmissão não mostrou se houve mesmo. Depois disso, Alonso foi ultrapassado também por Raikkonen e Mark Webber.
Sebastian Vettel é o primeiro piloto a entrar no pit stop, e pouco tempo depois a chuva começa...

Mais Erros...

Sábado, dia de treino classificatório na Malásia. As grandes apostas voltam-se para a Brawn GP, principalmente após o ótimo desempenho da última prova.
Logo no ínicio do treino, Jenson Button e Rubens Barrichello marcam tempos rápidos e garantem seus lugares no Q2. A Ferrari vem rápido e marca tempos bons também. Kimi Raikkonen escapa um pouco da pista, porém sem prejuízo de tempo. A Renault não vem tão bem e acaba com Nelsinho Piquet fora da 2ª parte, porém com Fernando Alonso entre os 15 primeiros. Nos últimos segundos, uma surpresa: Felipe Massa fica de fora. Surpresa maior ainda foi o motivo: um erro crasso da equipe e do piloto, que acharam o tempo suficiente para estar no Q2 e decidiram não voltar para a pista.
Já no Q2, novamente a Brawn GP na frente, mas acompanhada pela Toyota de Jarno Trulli. Sebastian Vettel vem logo atrás. As McLarens de Lewis Hamilton e Heikki Kovalainen ficam de fora, e Fernando Alonso dá o máximo do carro para entrar na disputa pela pole position.
Na briga pela pole, quase uma surpresa: Trulli não pega a primeira posição por décimos, perdendo para Jenson Button. Sebastian Vettel ficou com o 3º tempo e Rubens Barrichello com o 4º.
Veremos se um possível ínicio de uma hegemonia se concretiza no domingo. O histórico da Malásia diz que não, mas a realidade mostra outra coisa.

Erros...

A semana antecedente ao GP da Malásia foi bem agitada. Confusões na FIA moveram os holofotes da imprensa sobre Lewis Hamilton e sua equipe, McLaren. Após o GP da Austrália, os chefões da Formula Um decidiram desclassificar Jarno Trulli, piloto da Toyota, por ultrapassar Hamilton durante o safety-car. Trulli foi punido com um acréscimo de 25 segundos em seu tempo, e com isso Hamilton herdou a 3ª posição. Alguns dias depois, uma nova decisão: Trulli retorna à posição de origem e Hamilton acaba desclassificado. A notícia chegou como uma bomba, acompanhada pela descoberta de uma mentira de Hamilton e de sua equipe. A imprensa inglesa chegou até a especular um envolvimento de Anthony Hamilton, pai do piloto inglês.
Enquanto isso, nas outras equipes, quase tudo continuou o mesmo. A Brawn GP na frente, mas com a liderança dos testes livres tomada pela Ferrari de Kimi Raikkonen. Fernando Alonso, piloto da Renault, foi afetado por uma infecção de ouvido, diminuindo seu ritmo de treino. Rubens Barrichello teve seu câmbio trocado e perderá 5 posições no grid de largada. Sebastian Vettel, da RBR, também perderá posições, 10, devido à manobra perigosa da última prova.
Assim, a Formula Um chegou à Malásia, a segunda prova do ano, pista que normalmente favorece a Ferrari, mas que promete surpresas para o fim de semana.